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quarta-feira, 28 de março de 2018

Sangrano (Sertanópolis - PR)





    
Se tivesse que escolher apenas uma palavra para descrever essa banda, a escolha com certeza seria “agressiva”. Trio formado na cidade de Sertanópolis, em 2014, contando com alguns ajustes na formação de la para cá, como de práxi. Sangrano nos apresenta em seu primeiro registro, o EP intitulado “Grito de desespero”(Lançado em maio de 2017), um crossover/thrashcore furioso e rápido com letras carregadas com criticas sócio/politicas como deve ser. Um verdadeiro soco no estomago dos desavisados.
 






 A banda vem desde sua fundação tocando em vários picos e cidades, dividindo o palco com nomes como Corpsia, Andralls, Social Chaos, Refutare, Guro, Acid Brigade entre outras. Inclusive seu EP foi gravado e mixado pelo Francisco Paiva (Deranged Insane, Guro). 
 
Suas apresentações tem sido bastante elogiadas pela galera. No momento a banda está na encolha concentrada em compor novos sons e eu espero poder ouvir mais do Sangrano em breve. Deixo aqui os links e um video sobre uma mini tour dos caras aqui na região, shows realizados em novembro de 2017. 

PS: você pode ouvir os caras também via SpotifyDeezer.



                                                       Facebook    Youtube     soundcloud   


quinta-feira, 22 de março de 2018

Wild Test - Nothing Remains (lançamento)


Bem vindos a essa excursão, chamada Wild Test. Que nos leva do inferno(no bom sentido) , com vocais guturais, riffs e acordes tortos e pesados, ao paraíso(ainda no bom sentido), com belas melodias e um vocal melódico. E isso tudo num pequeno intervalo de cinco minutos, dentro de uma única musica.

O Wild Test(Londrina) iniciou sua trajetória oficialmente em Janeiro de 2015, apesar de alguns sons ou fragmentos de sons terem sido feitos anos antes mesmo da formação da banda. O que mais me chama atenção são os muitos detalhes em seus sons, e o entrosamento da banda, crucial para a execução desses detalhes. Uma pegada impressionante e um achado para os fãs de Metalcore.

Quando perguntei sobre o processo de composição das musicas eles disseram :

“boa parte das músicas foram iniciadas pelo guitarrista Ricardo Rafalski, algumas iniciadas em 2010 como a Face of the feelings. Cada riff ou frase passa por um processo bem crítico até pelo nível de complexidade que se almeja com as composições. A ideia é de transmitir sempre um clima extra a questão litero-musical, dando vasão a história que a própria sonoridade conta e a atmosfera gerada pela mesma.” .



Dia 7 de abril, como mostra o cartaz, será um marco para o Wild Test. O show de lançamento de seu primeiro EP, que terá 5 faixas, sobre o processo de gravação/produção eles também foram bastante detalhistas para não dizer , exigentes.

 
“Em setembro do mesmo ano(2017) a banda foi a São Paulo, SP para finalizar a produção do EP junto a Alisson Curvina da banda Não ouça Vozes Alheias e Rafael Ditolvo responsável pela Pré-produção do EP Do que somos feitos da banda Sea Smile, com o intuito de apresentar o melhor material ao seu público, feito com comprometimento, dedicação e amor a música.



Em março de 2018 a banda retornou a São Paulo para a gravação de um live set previsto ainda para o primeiro semestre do ano junto a Daniel Mazza do Extremo e Orgânico, que já produziu material para nomes como Vini Castelari (Project 46), Lucas (Canal Inutilismo), Bayside Kings, e Henrique Pucci (ex baterista do Project 46). 



“retornamos a Arapongas para um show de lançamento em uma casa que sempre nos recebeu bem que é o Old Box, fizemos a abertura do show de lançamento da Comsequência, e agora nada mais justo do que a presença deles nesse evento conosco, já que são amigos de longa data antes da existência da Wild Test. “ .



A banda também fala de suas parcerias que vão além dos palcos:

uma equipe que vai além dos palcos, com parcerias como Junior Fotografia conhecido pelos registros de eventos como Festival Alternativo, que já levou aos palcos bandas como Sepultura e Dead Fish, e com marcas como Dead Time que contribui com bandas como Paura, Norte Cartel, Nuestra Guerrilha e Fatal Blow.   “



Enquanto esperamos o lançamento deixo aqui links para que conheçam a banda, escutem as prévias e o clipe da musica “Face of the feelings” lançado em 2016.








segunda-feira, 19 de março de 2018

A volta : Dizzaster (Londrina)


Rock'roll, Stoner rock, Grunge, Proto-punk, rock alternativo, e etc, etc e etc..
Pessoalmente é isso que eu mais gosto nessa banda, um vasto campo de influências que formam as características sônoras próprias do Dizzaster. Banda formada em 2007, na cidade de Londrina, o power trio veio, desde então, conquistando seu espaço na cena, participando de festivais na região e fora do estado, abrindo shows para bandas de renome na cena e a participação de uma coletânea paulista chamada +Soma Amplifica Vol.3. Junto de nomes como Criolo, Ogi, Walverdes e Karina Buhr, entre outros. Dois trabalhos também estão no currículo dessa banda, seu EP de estréia lançado em 2008 auto-intitulado "Dizzaster", e um CD intitulado "Leite de Pedra" lançado em 2015.


Dia 04 de março marcou o retorno da banda(em pausa desde dezembro de 2015), no Bar.bearia(Londrina),junto de Test e Deafkids. O retorno teve direito a um clipe ,da musica Neanderthal( uma de minhas favoritas com o baixo estralado do jeito que o capeta ama) lançado no mesmo dia pela banda, e também o retorno do baterista da formação original, o Kiko. Estive presente no dia e o role é finíssimo, com direito a solos e instrumentais psicodélicos. Conversei com o Pedro (vocal e guitarra), e ele me disse que a banda esta compondo sons novos, e logo poderemos conferir o que eles estão preparando. Enquanto isso deixo os links abaixo e o clipe que não me canso de assistir da musica Neanderthal.  Sejam bem vindos de volta !

 
Dizzaster Bandcamp     Dizzaster no Facebook





terça-feira, 13 de março de 2018

Entrevista : Crappy Jazz (Londrina)

É isso ai galera, voltando as atividades depois de uma semana agitada. Vale registrar que o Show do Test, Deaf kids e Dizzaster(muito bom) foi verdadeiramente do Caralho! e nesse fim de semana pude colar também no Fatal Blow, Sinistro e Nofimdodia no Barbas Bar em Rolândia e o role foi animalesco também, com direito a cover de Street Bulldogs, Ratos de Porão e Sepultura. Mas além da semana agitada, estava com dificuldades tecnicas e por isso não pude atualizar a bagaça toda. material a ser explorado(odeio essa palavra) tem de sobra. Muitas bandas ainda que não falamos, e a bola da vez é o duo CRAPPY JAZZ!
Dois malucos da cidade de Londrina que resolveram fazer acontecer de uma forma não muito convencional, no que diz respeito a formação ( um baixo lazarento de pesado e uma batera maracatuiutada(?) de boa) . Troquei uma ideia com os meninos e o resultado segue abaixo.


(clique da Isabella Monteiro).



Sons Crappy Jazz

Facebook Crappy Jazz

Canal Youtube Crappy Jazz




CR : Como foi o início do projeto ? A ideia da banda, um duo baixo e batera não é muito convencional. Teve alguma banda que inspirou na formação do crappy jazz? Mesmo que não tenha inspirado musicalmente


Acho que não teve nenhuma banda inspiradora na verdade, embora tenha bastantes bandas de dupla que a gente conheça. Nós tínhamos a ideia de montar outra banda mais certinha, o Yuri tocaria guitarra e eu (Silva) seria baixista, tinha outro cara que tocava bateria, e aí estávamos buscando um vocalista. Depois de um tempo, acabamos não achando vocal e o baterista desanimou com o projeto, ficamos só os dois e fomos testando formatos… Somos resultado dessa `falha` da outra banda na verdade hehe. (Silva)

CR : Vocês dois já tocaram em outros projetos ? Juntos? Quais projetos ?

Tivemos outra banda, com um som mais voltado pro alternativo (o Yuri tocava bateria e eu era guitarrista), era um trio… Esse projeto tá parado por enquanto. (Silva)


Meu primeiro projeto foi o Narinas, de 2005 a 2013, tocava guita e fazia vocais, as composições eram todas em inglês, pop punk californiano, era minha pira desde pequeno fazer esse tipo de som e o estilo de vida também. Gravamos um álbum no final de 2010 e depois que nesse projeto no final restou somente eu, gravei um EP e daí deixei de lado. No final de 2013 comecei um novo projeto chamado Rastera, na mesma linha, guitarra, vocais e composições em inglês, mas já era bem mais trabalhado o instrumental, e também comecei a compor com mais peso, acho que aí começou um pouco mais da influência pesada que o Crappy leva. Esse projeto foi bem curto, já terminando em 2014, gravamos um Ep de 3 faixas, e dai não rolou mais. (Yuri)

CR : As influências de vocês ? Quais as bandas (músicos) favoritas que ajudaram a formar a identidade musical do crappy jazz? (Considero o som de vcs muito autêntico )

Poxa, valeu mesmo pelo autêntico. A gente se inspirou em bastantes coisas, como Nu Metal, pelo peso nos riffs e vocais, e várias bandas como Sepultura, System Of A Down, Nação Zumbi, Raimundos, Mars Volta, Maximum The Hormone, Deftones... E gostamos também de surf music e algumas coisas de noise rock… E por aí vai.


CR : Lembram do primeiro show do Crappy jazz? Como foi e ainda é a recepção da galera que vai ao show sem conhecer a banda .

Foi bem engraçado, aconteceu em 2016 num bar aqui da cidade que fazia uma noite com palco aberto. Chegamos lá e tocamos 3 músicas apenas (as 3 que a gente tinha, rsrs), foi interessante ver a reação, algumas pessoas acharam curioso o som, teve gente que achou estranho, outras acharam interessante e até vieram perguntar sobre… Erramos um monte, mas foi legal como primeira experiência. (Silva)

CR : Como foi a fase de composição e gravação dos primeiros singles ?

Depois que decidimos que nosso projeto era isso mesmo, somente nós dois, baixo e batera, a gente precisava testar isso com vocais, ai eu comecei a compor pela primeira vez em português, foi totalmente experimental, desde os primórdios do nosso projeto. Comecei a escrever bastante, igual nunca tinha escrito antes, e de todas essas escritas começaram a sair as primeiras músicas completas, com as melodias e letras. A gente entrava no estúdio, começava a tocar, experimentar sonoridades, ritmos, e depois disso eu vinha com uma letra e melodia quase pronta pra cada música, ai passávamos as musicas com vocais, depois a gente gravava uma demo pra virar o ouvinte do nosso som e ver se o que tá saindo desses ensaios doidos, se tinha algum sentido hahaha.(Yuri)


Nas primeiras gravações a gente testou muita coisa, até nos jeitos de gravar e em como mixar pra ficar melhor o som, sem soar vazio (por ser baixo e bateria apenas) e tudo mais… A gente começou a explorar pedais de efeitos, elementos de percussão e ‘ruídos` que somassem de alguma forma. Foi legal lançar faixas avulsas para as pessoas irem conhecendo o som. Fizemos esses vídeos que deram uma visibilidade legal também. (Silva)

CR : O que o crappy jazz tem a dizer em suas letras?

Acho que a gente não tem uma mensagem ou algo específico a dizer com nosso som. As letras têm seus significados, mas não tão óbvios (eu acho), prefiro que cada um ouça o som, leia a letra e tenha sua interpretação de cada uma, acho que assim cada um consegue ter uma conexão própria com o som, de várias perspectivas, uma identificação própria, assim também pensando “mas que p*rra é essa que esse cara escreveu?” haha
Digamos que, conflitos psicológicos no cotidiano possam ser o mais óbvio aí. (Yuri)

CR : Como está sendo o processo de composição e gravação do disco? Quantas faixas ? Já estão finalizando ?  Quando vamos ter a bolacha em mãos? E o que mudou dos singles para o disco? Em termos de musicalidade. Houve influências novas?

No começo iríamos fazer um EP com umas 9-10 faixas, mas pelo trabalho ser gigantesco, achamos que valia mais a pena fechar um álbum completo com 11 faixas. As gravações são feitas no meu estúdio, um espaço caseiro mesmo… Começamos em agosto de 2017 e fizemos as últimas gravações agora em janeiro. Lembro que tava ouvindo bastante o primeiro disco do Los Hermanos durante a composição das faixas também. Estamos finalizando a mixagem e teremos o trabalho pronto em breve. (a ideia é lançar neste semestre ainda). (Yuri)


As primeiras faixas foram pra testar um pouco a produção, E agora com o álbum a ideia é que tudo soe mais natural. Acho que já conseguimos ter agora uma qualidade um pouco melhor de gravação. Algumas faixas, que já tinham saído, foram regravadas para o disco, agora com mais experiência. Vimos que as músicas tinham potencial para soarem melhor no álbum. As novas faixas exploram elementos do som que a gente ainda não tinha mostrado nos singles... Agora com novos efeitos, alguns ritmos diferentes e novos estilos de melodia e levadas que não apareceram antes. É uma continuação do que vínhamos fazendo, acho que mostraremos algumas influências que não tinham aparecido bem. (Silva)

CR : Alguma data na agenda algum evento especial em vista? 


Logo mais lançaremos a primeira música do trabalho, estamos com um vídeo feito que vamos soltar em breve. Temos um show marcado em Londrina em abril, e já estamos vendo novas datas em cidades aqui perto para os próximos. (Fica a dica aí, caso alguém queira nos convidar pra tocar, é só convocar hehe).
 





quinta-feira, 1 de março de 2018

Fatal Blow (SC) 10 e 11/03 de 2018


Aqui estão dois cartazes que anunciam a breve passagem dos malditos catarinas do Fatal Blow por essas terras, depois de longos dez anos, onde tivemos a honra de participar da gravação do primeiro clipe da banda em 2008, e ver um show memorável ao lado de bandas locais(inclusive Nofimdodia), no então bar mais rockeiro que Rolândia já teve, Black Bar(R.I.P.), Eles passam por aqui em duas datas, dia 10 em Rolândia no Barbas Bar, e dia 11 Arapongas no Old Box.
Para quem não esteve la, e não conhece a banda, posso dizer que muita coisa rolou nessa década que se passou. O Fatal Blow que ja mostrava muito vigor(não o iogurte) em suas apresentações, ja no inicio da banda, teve oportunidade de dividir o palco com grandes nomes do Hardcore nacional e mundial. Em seu currículo podemos citar, Cro Mags, No Turning Back, Agnostic Front e MadBall. Em 2011 a banda lançou o primeiro Album , intitulado "Rise From Disgrace", que aponta para um Hardcore mais agressivo, guitarras rasgadas com mais peso, em relação a demo, e com passagens breakdown para alegrar os meninos do Moshpit, sem perder a velocidade que a demo nos apresentou em suas primeiras musicas. Contando ainda com a participação do Fabio Prandini, o "front man" do Paura, na faixa "Road of Illusions". Belíssima canção, diga se de passagem.
Conversando hoje com o André Horta, guitarra/baixo e um dos fundadores da banda. Ele me disse que ainda pode rolar uma palhinha do que será o segundo disco da banda, e ca entre nós, dizem as más linguas que  A PORRA TA MAIS AGRESSIVA AINDA!
 Espero ansioso por esse dia, e como de costume logo abaixo deixo os links onde podem entrar em contato com a banda e conhecer seus sons, e é claro deixo também o primeiro clipe da banda gravado em Rolândia (2008). 



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